Microcirurgia
Uma das áreas mais complexas dentro da especialidade da cirurgia plástica, a microcirurgia não é uma cirurgia específica, mas sim uma técnica cirúrgica que utiliza algum tipo de magnificação da imagem para sua realização, seja esta através de lupas cirúrgicas ou microscópio. O instrumental cirúrgico é extremamente refinado e preciso para que se possa atuar em estruturas delicadas em que a manipulação cirúrgica excessiva deve ser evitada, como artérias, veias e nervos bem pequenos. Os fios utilizados para as suturas, por exemplo, tem a espessura menor que a de um fio de cabelo.
O surgimento da Microcirurgia imediatamente mudou os paradigmas da cirurgia plástica reparadora ampliando os horizontes das reconstruções complexas que até então dependiam de recursos existentes limitados. Com essa nova técnica, o cirurgião treinado e habilitado, é capaz de realizar transferências (transplantes) de tecidos de uma parte do corpo (área doadora), para outra região com algum tipo de defeito (área receptora), conectando a artéria, a veia e em alguns casos o nervo da área doadora com a área receptora (microanastomose e microrafia).
Esses defeitos complexos, na maioria das vezes, são provenientes de retirada de tumores, traumas (acidentes graves) e anomalias congênitas. Dessa maneira, dependendo da gravidade e da necessidade da reconstrução é possível transferir de uma área para a outra pele, gordura, músculos, ossos, tendões, nervos e, inclusive, segmentos intestinais. Para exemplificar, a microcirurgia pode ser utilizada para reconstrução da mandíbula, para reconstrução de mama, para tratamento da paralisia facial, entre outras várias circunstâncias.
Assim, a microcirurgia é mais um armamentário que a cirurgia plástica incorporou em seu arsenal visando melhorar as suas reconstruções tanto do ponto de vista estético como funcional trazendo melhor qualidade de vida para os seus pacientes.
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